Artigo de Leandra Migotto Certeza: Eu não posso engravidar, mas tenho o direito de ser mãe tendo uma deficiência física! Estou grávida de mim mesma. A concepção aconteceu tão rápido que eu nem me dei conta que o óvulo foi fecundado há mais de 14 anos, depois de muitas tentativas imaturas. A gestação é dolorida e pesada, e está só começando...O embrião se contorce a cada nova descoberta. A respiração fica mais lenta ou acelera a cada novo choro convulsivo ou abafado. O medo e a insegurança dão lugar a novas descobertas. Conhecer a si mesmo no mesmo ritmo que se sente é complicado, mas parece o jeito mais sólido e intenso de se transformar e evoluir. Eu não posso engravidar, mas tenho o direito de ser mãe tendo uma deficiência física! Eu não posso dançar flamenco e tango, mas tenho o direito de me arrepiar quando vejo os corpos se unirem com a alma, a cada passo dos bailarinos (Rede Saci - 21/10/2009). Leia texto integral. Clique aqui.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Histórias de amor: A Sexualidade da Pessoa com Deficiência - Leandra Migotto Certeza
A sexualidade faz parte da vida de qualquer ser humano, seja uma pessoa com deficiência ou não. Ela vai além do sexo, que é apenas seu componente biológico. “É muito mais do que simplesmente ter um corpo desenvolvido ou em desenvolvimento, apto para procriar e apresentar desejos sexuais”, afirma a orientadora sexual Maria Helena Brandão Gherpelli no livro “Diferente, mas não Desigual”. Segundo a doutora em psicologia clínica e mestre em psicologia social, Ana Rita de Paula a sexualidade está associada ao desenvolvimento da afetividade, à capacidade de entrar em contato consigo mesmo e com o outro, elementos fundamentais para a construção da auto-estima. Para a também co-autora do livro: “Sexualidade e Deficiência: Rompendo o Silêncio” (Expressão & Arte Editora), nossa cultura tende a reduzir a sexualidade à função reprodutiva e genital, sem levar em conta a importância dos sentimentos e emoções decorrentes do processo educacional e de vida do indivíduo. E que cada um pode viver muito bem - e plenamente - sua sexualidade, de acordo com o que suas circunstâncias lhe permitem. Leia texto na integra. Clique aqui
Conheça mais sobre a Jornalista Leandra no vídeo abaixo:
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Lá vem um nenê! Post do blog de Jairo Marques "Assim como você"
“Sempre tive um sonho, ser mãe. Costumo dizer que ainda criança, quando era questionada sobre o que eu gostaria de ser quando crescesse, eu dizia: quero ser mãe. Quando conheci o meu marido, Carlos, que é tetraplégico, e passei a conhecer a realidade de uma lesão medular, pensava que talvez esse sonho nunca se realizasse.” História de Carlos e Maysa. Escrito por Jairo Marques no Blog "Assim como você".
Leia matéria na integra. Clique aqui.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Função Sexual e Fertilidade em Homens após Lesão Medular
Muitas pessoas associam lesão medular à perda da função sexual, particularmente em homens, mas na verdade, paralisia hoje em dia não significa mais o fim de relacionamento sexual ou da habilidade para a paternidade. Cerca de metade dos homens com LM são incapazes de apresentar ou manter uma ereção sem ajuda e, 95% de ejacular, diz Dr. Richard E. Berger, professor do Departamento de Urologia e Co-Diretor do Centro de Reprodução Sexual da Clínica Médica da Universidade de Washington. Ambos os problemas, diz Berger, podem agora ser conduzidos de maneiras diferentes. Leia texto na integra
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Cartório recusa marcar casamento de jovens portadores de deficiência - Notícias sobre a Defensoria Pública do Estado de São Paulo
Famílias reclamam de preconceito
Dois jovens portadores de deficiência foram barrados no cartório quando foram marcar o casamento, em Mogi Guaçu. As famílias de Grasiele e Marciano reclamam de preconceito. O casal está nos últimos preparativos para o casamento e a cerimônia na igreja está marcada para 10 de dezembro. A casa onde irão morar está quase pronta e eles participam de cada etapa da construção. Grasiele e Marciano se conhecem desde criança e estudaram juntos na Apae de Mogi Guaçu. Eles apresentam atraso neuro-psicomotor, uma deficiência mental de nível leve, que não impediu que os dois se apaixonassem. Os dois se sentiram humilhados e frustrados por não conseguirem marcar o casamento. O defensor público Elpídio Ferraz Neto diz que jamais a documentação dos dois poderia ter sido recusada e explica que, mesmo quando as pessoas são interditadas pela Justiça, elas podem se casar, desde que um representante legal responda por elas e o regime de separação de bens seja total. Pelo Código Civil, o casamento pode ser anulável quando as pessoas são incapazes de consentir ou manifestar sua vontade, mas o defensor público explica que, mesmo quando existe dúvida se a pessoa pode decidir sozinha, o atendente do cartório não pode barrá-la. O correto seria encaminhar o pedido à Justiça, explicando os motivos da dúvida e somente um juiz pode autorizar ou não o casamento.
A orientação para quem passar por uma situação como essa é buscar a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ou a Defensoria Pública, que podem encaminhar o documento. O cartório informou que não se recusou a fazer o casamento e sim orientou a família a buscar as providências na Justiça, uma que, como se trata de pessoas com necessidades especiais, o funcionário não tinha como avaliar o casal.
Clipping elaborado pela Coordenadoria de Comunicação Social e Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública do Estado de São Paulo - Notícias da Defensoria - Clipping 28/09/10 - Veículo: EPTV - Data: 28/09/2010 - Estado: SPPara assistir ao vídeo clique aqui
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