sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DEFICIÊNCIAS e DEFICIENTIZAÇÕES DESENCADEADAS A PARTIR DA AIDS

Escrito por Sonia B. Hoffmann: Fisioterapeuta CREFITO 6159 F, Doutora em Ciências do Desporto e Educação Física

A epidemia da Aids, já considerada uma doença crônica, representa grande desafio para todos que com ela (con)vivem e para os governos das diversas nações. Desde seu surgimento, tem ocorrido profundas alterações
quanto à elaboração de políticas de saúde pública e coletiva, ao seu tratamento e ao preconceito que ainda a envolve - apesar da quantidade de esclarecimentos. 
Estas mudanças propiciaram a organização de novas e diferentes expectativas e perspectivas de vida na pessoa vivendo com AIDS, permanecendo, no entanto, a singularidade de cada condição e a individualidade de cada pessoa para administrar o estresse emocional, os efeitos das doenças oportunistas e as reações adversas ou resistência à medicação por múltiplos fatores. Em decorrência, muitos trabalhadores infectados permaneceram em sua atividade profissional; outros,ingressaram no mercado informal de trabalho e muitos não apresentam condição de cumprirem os compromissos e responsabilidades de uma atividade laboral em função da sobrecarga emocional, dos contínuos ou intermitentes paraefeitos da doença ou do tratamento. Porém, todos, de alguma forma, lutam isolada ou coletivamente pelo respeito aos direitos humanos.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Brasileiros que nasceram com o vírus da Aids chegam à idade adulta


Cada vez mais brasileiros que nasceram com o vírus da Aids chegam à idade adulta. Mas, ao deixar os abrigos onde passaram a infância e a adolescência, eles sofrem para se adaptar à realidade do lado de fora. Natasha descobriu que tinha o vírus HIV aos 9 anos. Na escola. “Não cheguem perto. Ela é aidética”, gritou uma aluna histérica, durante o recreio. Apesar de não fazer ideia do que aquilo queria dizer, Natasha desconfiou logo que não era boa coisa porque seus amigos passaram a manter distância. No abrigo onde morava desde pequenina, na região metropolitana de São Paulo, ela havia aprendido apenas que tomava remédios constantemente para combater um “bichinho” que invadira seu corpo. Os remédios eram “do bem” e os “bichinhos” eram “do mal”. Natasha cresceu ouvindo que fora viver naquela casa diferente e cheia de gente porque não tinha família. “Eu me sentia estranha”, lembra. “Uma pessoa sem família não tem história. Não tem identidade.” Leia matéria da Revista Isto É (N° Edição:  2154 |  18.Fev.11 ) . Clique aqui.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

Alto Astral demais para morrer: Como vive o homem que contraiu Aids há 22 anos, passou por 19 cirurgias e virou um arquivo vivo de combate à doença.


(descrição da imagem: Beto está em uma linda praia em São Vicente e, apesar das nuvens pesadas e escuras, empunha sua bengala e um guarda sol cheio de alegria e esperança). 


Leia matéria na revista Isto É com nosso querido Beto Volpe: Como vive o homem que contraiu Aids há 22 anos, passou por 19 cirurgias e virou um arquivo vivo de combate à doença. Antonio Carlos Prado - Revista Isto É de 19 FEV 2011. Conheci Luiz Alberto Volpe numa escaldante tarde de segunda-feira na cidade de São Vicente, no litoral sul de São Paulo. Feitas as devidas apresentações na varanda de sua casa, ele foi à cozinha buscar-nos água e café. Eu permaneci na sala, surpreso e já lhe pressentindo o bom humor, com um vidro hermeticamente fechado que ele depositara em minhas mãos. Leia matéria

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Podemos tudo - podemos tanto quanto fizermos - Claudia Grabois ( fev 2011)

De escolher os governantes ao poder do controle social, somos nós, ativistas da sociedade civil, que no cômputo geral comandamos em todas as áreas e setores. De governados a governantes, misturamos tecnologia ,comunicação e prática para construir, transformar e promover justiça.
Trabalhamos com passos  firmes e fortes, procuramos caminhos, e, entre erros e acertos, avançamos por estradas ainda sem acessibilidade, mas em obras que a sociedade civil com seu poder maior  exigiu que fossem feitas. Nossas estradas de degraus e pedras que ainda levam a escolas excludentes e a espaços segregadores.
Por falar em estrada, cabe a cada um tirar as pedras e quebrar os degraus para que rampas sejam construídas, para que os espaços sejam disponibilizados e ruas sejam pavimentadas. Por falar em estradas, as pedras que lá se encontram representam os que se omitem e assim permitem que seres humanos sigam trancafiados em espaços invisíveis e sem chaves, onde a regra é a manuntenção do atual status quo. Sobre as escolas, o que dizer diante da vergonha de alunos com paralisia cerebral alijados da sociedade, e, em relação a isso, penso, pensem,pensem...por que também precisamos agir.
Somos a sociedade permissiva, amantes da democracia , que na união dos pontinhos nem sempre relaciona a tortura de ontem a de hoje e, por isso mesmo, ao não se mobilizar, releva e se omite diante de crimes lesa-humanidade.
Somos a sociedade permissiva que muitas vezes se cala diante de violações dos direitos humanos, da violência contra a mulher ,da prostituição infantil, do trabalho escravo, da falta de segurança alimentar, dos inúmeras assassinatos de jovens negros, dos crimes cometidos na ditadura,da discriminação por orientação sexual, da intolerância religiosa,da discriminação de 25.000.000 de pessoas com deficiência, e diante de tantas outras coisas.
Avançamos, mas não o bastante, e não são suficientes ações de governo sem controle social efetivo. Se manifestam alguns ou mesmo muitos, mas precisamos mesmo de tod@s, e que se manifestem nas diversas formas de mobilização e comunicação por que mesmo precisamos mesmo de tod@s.
Se a vida é breve e é mutirão, nada mais belo do que viver a cada dia tendo no Outro espelho, e , nas auto críticas diárias, ter a certeza de que podemos e que mudar é possível e necessário. Mudar, transformar a si mesmo e levar o mundo junto para esse caminho sem volta e sem fim, de indignação diante das injustiças, de construção, reestruturação e direito inerente à vida, que exige mudança de paradigma, e, sobretudo, vontade,esperança e fé na humanidade.
Por que tudo depende da semente plantada, dos sonhos e projetos, do cultivo de gente que não se cala,não se vende e não se rende. Avançamos e muito, mas é preciso mais e mais, é preciso fazer acontecer em mutirão, conscientizar “gentes” de todos as cores e cantos, é preciso seguir em frente , com vontade, certeza e coragem de fazer acontecer .Colaborar, cobrar e exigir do poder público  com a crença inquestionável de que junt@s podemos tudo,podemos tanto quanto fizermos. A garantia dos direitos humanos depende de cada um de nós!
Claudia Grabois

 


Disque 100 - Módulo LGBT - Lançamento 19 de fevereiro ás 14 horas

A  Secretaria  Nacional de Direitos Humanos fará um ATO, em  São Paulo, que lançará o  Disque 100 - Módulo LGBT que acolherá denúncias à violações dos direitos humanos e contra a homofobia. O ato será às 14 horas, na Casa das Rosas, Av. Paulista, 37
Importante esclarecer que esse é um ato governamental, que é apoiado por diversas organizações e redes do movimento LGBT.
Haverá, logo depois, um outro evento. Será a MARCHA CONTRA HOMOFOBIA, convocada por ativistas do movimento LGBT, será às 15h, com concentração na Pça. do Ciclista. Essa Marcha é um ato do movimento social, aberto a todas e todos que lutam por um mundo sem discriminação.
É importante que os setoriais e os  movimentos sociais do PT e do campo progressista, a militância e simpatizantes petistas, participem desse  ato para dar força às ações do governo federal e da sociedade contra a discriminalização e pela solidariedade.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Lançamento de materiais produzidos com jovens do Jardim D'Abril , através de oficinas sobre deficiência e sexualidade -19 de fevereiro -ONG Mais Diferenças

 
O livreto: Diário da Roda, O filme: Diário Oficina de Vídeo e Clipe da música: Jardim dá Brilho Todos esses materiais estão acessíveis através de audiodescrição, legendagem e janela de LIBRAS. Esperamos vocês para o lançamento, a abertura da sala de Projeção de Vídeo da Associação Cultural Jardim d’Abril e para um bate papo. 
Data: 19 de fevereiro de 2011 - Local: Associação Cultural União de Bairros
Jardim D‘ Abril - Rua Paulo Maranhão nº 65 (em frente ao postinho (UBS) Horário: 15h às 17h
Mais Diferenças/ CRT/Coordenadoria de Controle de Doenças/ Secretaria da Saúde
Ana Rosa Bordin Rabello(Mais Diferenças) - Coordenadora de Comunicação - 3881-4610/ 8624-2362

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Livro sobre o "I Seminário Nacional de Saúde: Direitos Sexuais e Reprodutivos e Pessoas com Deficiência" realizado pelo Ministério da Saúde, em Brasília.

A publicação contribui na disseminação de informações sobre direitos das pessoas com deficiência, incluindo aqueles direitos a uma vida sexual plena, à constituição de família, à paternidade e maternidade. Este livro direciona-se prioritariamente às pessoas com deficiência e seus familiares, mas também aos profissionais da Atenção Básica e aqueles que se empenham pelo reconhecimento de direitos iguais a todos os seres humanos. Esse livro traz os depoimentos e as mesas redondas que aconteceram nesse Seminário e complementa a publicação anterior, "Direitos sexuais e reprodutivos na integralidade da atenção à saúde de pessoas com deficiência", Brasilia, 2009.
Acesse o livro. Clique aqui.