terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O movimento está meio acomodado, por Beto Volpe

Não, a frase não pertence a este que escreve estas linhas e que muito a proferiu enquanto integrante da sociedade civil organizada em Aids. O comentário, que mais parece um grito de alerta, foi feito no mês de outubro pelo doutor Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, durante a Assembleia Nacional das Pastorais da Aids no Rio Grande do Sul.
Leia artigo no site da Agência Aids . Clique aqui




quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A vida sexual das pessoas com deficiência


Foto de duas mãos entrelaçadas
Para uns namorar é dar beijinhos, para outros implica uma vida sexual activa. Uns vivem a sexualidade isoladamente, outros recorrem a prostitutas. Entre os deficientes intelectuais também há zangas, ciúmes e relações que duram anos. Porque afinal, os anjos têm sexo. R. namora há cinco anos com C., mas ainda não conseguiu esquecer a anterior namorada, com quem teve uma relação durante 19 anos. Os três frequentam os centros da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM). «Custou-me imenso ter acabado com ela, mas ela traiu-me. Ficou grávida e toda a gente sabia menos eu. Mas ainda gosto dela», contou à Lusa. Diz que já teve relações sexuais com a actual namorada, mas admite não fazer «a mínima ideia» de como usar um preservativo e de não saber «como é que se fazem os bebés». Leia artigo na integra. Clique aqui

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Blog da OPAS divulga nossos materias sobre HIV/Aids e Deficiência

Blog da OPAS divulga nossos materias sobre HIV/Aids e Deficiência: "Com vistas a dar visibilidade ao tema do HIV/aids e deficiência, apresentamos um texto sobre reflexões e ações que permitem avançar nesse debate. O tema, embora de muita relevância, ainda constitui um assunto pouco discutido e que demanda a atenção de profissionais de saúde, membros da sociedade e pessoas com deficiência que vivem com HIV/aids. http://blogs.opasbrasil.org/hivaids/

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Mito da mortalidade em Aids por Beto Volpe

Leia na coluna de Beto Volpe artigo publicado no jornal " Folha de São Paulo" sobre o mito da mortalidade em Aids : " Contrastando com números oficiais, somos cada vez mais soropositivos vitimados por causas não incluídas nesse balanço, tais como infartos. " . Clique aqui.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Valor foi repassado pelo Ministério da Saúde e é suficiente para pelo menos 1 ano de ações de prevenção e tratamento

Cofres de Estados e municípios brasileiros abrigam pelo menos R$ 154, 423 milhões que deveriam ter sido usados para programas de Aids, mas ficaram intocados. O recurso, repassado pelo Ministério da Saúde, representa 18% da verba transferida desde que o programa de incentivo foi iniciado e suficiente para financiar pelo menos um ano de ações na área.
"Cada centavo que deixa de ser usado pode representar uma nova infecção, um paciente sem recursos para tratamento", alerta o representante da Unaids no Brasil, Pedro Chequer.
As razões para a não aplicação dos recursos são inúmeras, diz ele. Vão de problemas técnicos e jurídicos à falta de disposição política de representantes locais de saúde. "Muita coisa avançou no País, mas temos de ficar atentos às diferenças e trabalhar para que pelo menos o dinheiro oferecido seja usado rapidamente e com competência", completou.
A transferência automática fundo a fundo de incentivos na área de Aids foi determinada em dezembro de 2002. Mas a adesão a essa forma de financiamento variou de Estado para Estado. Alagoas é o que, proporcionalmente, apresenta o menor saldo disponível: R$ 42.906 - valor menor do repasse mensal. Quinze Estados têm uma quantia que excede o repasse anual.
O campeão no atraso do uso de recursos é Goiás. A quantia não usada equivale a 36 meses de repasse. Tocantins vem em segundo lugar, com verba para 30 meses. A do Rio equivale a 25.
O superintendente de vigilância ambiental e epidemiológica do Rio, Alexandre Chieppe, diz que boa parte dos R$ 26,15 milhões não usados pelo Estado foram acumulados nos primeiros anos de convênio. "Desde 2007, conseguimos imprimir um ritmo mais acelerado para uso dos recursos", afirmou.
O diretor do departamento de DST-Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, diz não haver forma de punir Estados pela demora.Norte e Nordeste. Apesar de dados mundiais apontarem para queda de Aids no mundo, regiões Norte e Nordeste do País apresentam tendência inversa.
Boletim de Aids divulgado no ano passado pelo Ministério da Saúde mostra que entre 2004 e 2008 os números da doença passaram de 1.967 para 2.817 no Norte e de 4.988 para 6.011 no Nordeste. "Estados e municípios precisam se mobilizar. A doença recuou em algumas partes do País, mas mostra um comportamento preocupante em outras áreas", observou Chequer.
Greco afirma que, em números nacionais, casos de Aids no País estão estabilizados. "O perfil da doença mudou. De epidemia concentrada em poucos Estados ela se espalhou, algo que traz uma certa dificuldade."
Dentro dos próximos dias, o governo deverá divulgar números mais atualizados da Aids. Mesmo assim, Greco avisa ser impossível o Brasil conseguir atingir a meta das Nações Unidas de zerar o número de novas infecções por aids e de mortes pela doença até 2015. "Vamos trabalhar para reduzir de forma significativa o número de casos. Mas há ainda um trabalho a ser feito e o tempo da meta é muito curto." Mais Notícias: www.rnpvha.org.br
Observações feitas por Claudio Monteiro (*) " O assunto me interessa particularmente, pois foi meu tema de mestrado.Não podemos deixar de manifestar nossa estranheza quanto à colocação do Dr. Dirceu Grecco ao colocar "não haver forma de punir Estados pela demora", pois basta(ria) aplicar os dispositivos previstos na Portaria do Ministério da Saúde 1. 679 de 13 de agosto de 2004 (prova normas relativas ao Sistema de Monitoramento da Política de Incentivo no Âmbito do Programa Nacional de DST e Aids, e dá outras providências), disponível em http://www.aids.gov.br/incentivo/ e na Pela Portaria 399, de 22 de fevereiro de 2006 (Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do referido Pacto), disponível em
Esta situação, lamentavelmente, vem perdurando desde a implantação do atual sistema de financiamento das ações em DST/AIDS, em 2003, sem os dispositivos legais acima sejam observados.
Espero, sinceramente, que o próximo governo venha atentar para as regras de AUDITORIA do SUS, para que estas, e várias outras situações referentes a desperdício de recursos sejam solucionadas.
Cláudio C. Monteiro Jr - Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestre em Infectologia em Saúde Pública pelo Instituto Emílio Ribas, autor da dissertação " Ações em DST/HIV/AIDS em Unidades Básicas de Saúde e Planos de Ações e Metas : Apontamentos Sobre Quatro Municípios Paulistas".

Blog Deficiente Ciente publica artigo sobre sexualidade de pessoas com deficiência

No blog Deficiente ciente acompanhe o artigo “Desfazendo mitos para minimizar o preconceito sobre a sexualidade de pessoas com deficiência" dos pesquisadores Paulo Rennes Marçal Ribeiro* e Cláudia Bortolozzi Maia.
http://www.deficienteciente.com.br/2010/11/desfazendo-mitos-para-minimizar-o_24.html